A nossa Campanha Agosto Lilás, tem o intuito de trazer diversas informações que contribuam com o combate à violência contra a mulher. A violência contra a mulher tem diversos estágios, pode iniciar com algo que a mulher considera pequeno, o que era pouco pode se transformar em tragédia.
Muitas vezes a não aceitação de um ciclo encerrado, pode ser um dos fatores que levam a diversos feminicídios registrados. Um desses casos foi o de Bruna de Oliveira de 24 anos, que foi brutalmente assassinada pelo seu ex-companheiro, que ainda arrastou o corpo da vítima, até jogar me uma vala.
Caso Bruna Oliveira
Um feminicídio brutal foi registrado no dia 02 de junho de 2024, no Bairro Jardim das primaveras, em Sinop. Uma mulher, identificada como Bruna de Oliveira, de 24 anos, foi brutalmente assassinada por um homem em uma quitinete localizada na rua dos Biris. Após o crime, o agressor arrastou o corpo da vítima por cerca de três quadras até a rua das Orquídeas, próximo ao Parque Florestal, onde o corpo foi encontrado em uma vala na noite do mesmo dia.
Câmeras de segurança registraram o momento em que o criminoso deixou o conjunto de quitinetes por volta das 4h55, arrastando o corpo da mulher com uma corrente enquanto pilotava uma moto. As imagens sugerem que a vítima já estava sem vida.
No Boletim de ocorrência, é informado que um familiar da vítima encontrou o seu corpo que foi desovado. Segundo o documento, esse familiar informou que a vítima disse que sábado teria saído com o suspeito de 32 anos, e que depois não foi mais vista.
Ele então entrou em contato com o suspeito pedindo pela irmã, e o mesmo informou que havia deixado ela na casa por volta das 22h. Ele teria ido até a casa do suspeito, e que o homem teria se mudado, e que pelo apartamento havia muito sangue derramado no chão, onde havia indícios que teria jogado água, na tentativa de limpar a cena. Com essa desconfiança, o irmão saiu procurando pela vítima pelas redondezas na qual a localizou.
O autor do crime identificado como Wellington Honorato dos Santos, de 32 anos, ex-companheiro de Bruna de Oliveira, de 24 anos, foi preso na tarde do dia 03 de junho, em Nova Maringá, onde foi encaminhado para a Delegacia em Sinop
Outro crime que chocou o estado de Mato Grosso foi registrado em Lucas do Rio Verde, onde Francisca Alves do Nascimento foi morta a facadas pelo ex-companheiro, que ainda culpou a vítima em seu depoimento.
Caso Francisca
Uma mulher de 35 anos, identificada como Francisca Alves Nascimento, foi brutalmente assassinada a facadas pelo ex-marido, no Bairro Alvorada, em Lucas do Rio Verde. O crime, registrado pelas câmeras de segurança locais, expõe a frieza do agressor que, sem demonstrar arrependimento, encurralou a vítima desferindo vários golpes, mesmo diante de suas tentativas de reação.
Segundo as informações, o ataque aconteceu durante o período da noite, próximo ao Terminal Rodoviário da cidade. Apesar dos esforços para socorrê-la e de ter sido rapidamente encaminhada ao hospital, a mulher não resistiu aos ferimentos.
O suspeito, confessou à Polícia Militar sua autoria no crime. Ele alegou que o motivo do feminicídio foi uma suposta traição e o término conturbado do relacionamento com a mulher.
Após perpetrar o ataque brutal, o suspeito tentou fugir, embarcando em um ônibus. No entanto, conforme denúncias da população local, a Polícia conseguiu detê-lo em flagrante, evitando que ele escapasse.
Segundo as informações, durante o interrogatório, o suspeito não demonstrou nenhum sinal de arrependimento, onde pelo contrário, ele descreveu friamente os eventos que culminaram na morte da mulher. A vítima estava em casa quando uma das filhas, que mantinha uma relação próxima com o agressor, foi até a rodoviária para se despedir dele. O suspeito, tratado como tio pela filha da vítima, e a jovem tiraram uma foto juntos, enviando-a para Francisca, que decidiu se dirigir até o local.
A investigação revelou que o agressor adquiriu a faca utilizada especificamente para o crime. Marcelo culpou a vítima, alegando que se ela não tivesse ido ao local, o crime não teria ocorrido. Essa tentativa de culpabilização da vítima, conforme ressaltou a delegada, é uma característica do ciclo de violência doméstica. Mesmo após saber de outros relacionamentos da vítima, Marcelo não apresentou justificativa plausível para o feminicídio.
A autoridade também abordou a presença de pessoas na avenida durante o crime, conforme registrado em vídeo. Algumas testemunhas passaram pela rua, mas não intervieram durante a prática criminosa, prestando auxílio apenas após a vítima conseguir se desvencilhar do agressor.
Casos como o de Bruna de Oliveira e Francisca Alves, reforçam o quanto devemos lutar pelo fim da violência contra a mulher. Se você estiver passando por qualquer situação que seja característica de violência, em casos de urgência ligue 190. Busque ajuda em redes de apoio, e também nos CRÁS mais próximo de sua casa.
A rádio Hits Prime FM utiliza a sua maior arma para combater a violência. Com a informação e os nossos microfones, vamos juntos enfrentar essa luta. Confira a matéria dos dois casos de feminicídio!!!
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