A COP30 foi palco de um incêndio que deixou delegados em pânico na quinta-feira, 20, em Belém. Relatos de veículos como The New York Times, BBC News e Bloomberg destacaram que a intensa fumaça, a correria e a falta de informações oficiais levaram representantes de diversos países a evacuar rapidamente um centro de convenções estabelecido em um antigo aeródromo.
Enquanto as chamas danificavam o teto, muitos participantes foram forçados a deixar as negociações em desespero. A Bloomberg relatou que a evacuação ocorreu em um dos últimos dias da conferência, aumentando as críticas sobre a infraestrutura do evento. De acordo com o New York Times, a situação se intensificou quando vídeos de delegados mostraram o fogo consumindo lonas e painéis, evidenciando a falta de preparo para situações de emergência.
A BBC descreveu pessoas abrigadas sob um toldo improvisado, lidando com calor extremo e umidade após a evacuação. Além disso, a cobertura da imprensa internacional relembrou problemas anteriores enfrentados pela COP30, como infiltrações em salas de reunião e deficiências na instalação elétrica. Um curto-circuito é apontado como possível causa do incêndio.
As críticas não se limitaram à infraestrutura. A ONU enfrentou cobranças por mais segurança depois que manifestantes conseguiram invadir áreas restritas do evento. A evacuação, que deixou 13 pessoas com inalação de fumaça, destacou a ausência de esclarecimentos oficiais rápidos, exacerbando a sensação de desorganização.
Com a repercussão mundial do episódio, a pressão sobre os organizadores da COP30 aumenta. Eles são cobrados por esclarecimentos sobre a origem do incêndio e pela revisão dos protocolos de segurança, com o objetivo de evitar que questões estruturais ofusquem as discussões climáticas.
