O avanço da atividade econômica em Mato Grosso ficou ainda mais evidente nesta quarta-feira, quando o Estado alcançou R$ 50 bilhões em tributos arrecadados no ano — marca atingida com um mês de antecedência em relação a 2023.
O volume representa um crescimento anual de 9,68%, impulsionado pela expansão real da economia, segundo especialistas.
Cuiabá continua liderando a contribuição estadual, acumulando R$ 1 bilhão em tributos. Em seguida aparecem Rondonópolis (R$ 279 milhões), Sinop (R$ 209 milhões), Várzea Grande (R$ 148 milhões) e Sorriso (R$ 114 milhões), todas com participação expressiva no resultado.
No cenário nacional, os brasileiros já destinaram mais de R$ 3 trilhões aos cofres públicos.
Entre os tributos estaduais, o ICMS responde por cerca de R$ 691 bilhões, enquanto o IPVA soma R$ 65 bilhões. No âmbito federal, destacam-se o Cofins (R$ 342 bilhões), o IOF (R$ 51 bilhões) e o Imposto de Renda, que já arrecadou R$ 582 bilhões. Entre os impostos municipais, o IPTU chega a R$ 66 bilhões.
Apesar do avanço, Wenceslau Júnior ressalta um ponto crítico: o peso dos tributos sobre o consumo. “A carga continua concentrada nesse tipo de imposto, penalizando empresas pela cumulatividade e consumidores pelo repasse aos preços finais”, concluiu.
